Hemerson dos Santos Junior


PRECISAMOS FALAR SOBRE RACISMO: O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO COMBATE À DISCRIMINAÇÃO


A educação é a solução para boa parte dos problemas da humanidade, dentre eles o racismo, o preconceito, a segregação e a discriminação. Através da educação é possível mudar o mundo. Muito distante da tão temida doutrinação, acredito que o papel da educação é apresentar, possibilitar uma autonomia intelectual, e, por conseguinte, oferecer a liberdade de escolha. No cenário atual, fica nítido que boa parte da sociedade carrega consigo algum tipo de estereótipo e preconceito, é algo natural do ser humano, o medo do diferente, mas, é preciso se conscientizar de que ser diferente é normal, lembrando sempre que discriminação é crime. 

Gosto muito da perspectiva de consciência histórica proposta por Jörn Rüsen, que entende o pensamento e as ações humanas na prática da vida como reflexo do conhecimento prévio obtido sobre o assunto, e, a maneira em que esse conhecimento é aplicado. Em seu texto, Rüsen (RÜSEN, 2010) cita quatro categorias de consciência história, sendo elas; a tradicional, exemplar, crítica e a genética.  Essas tipologias de consciência diferem umas das outras, cada qual com uma característica. Não há consenso acerca da hierarquização desses tipos de consciência, alguns estudiosos afirmam que a consciência tradicional é o nível mais baixo da consciência histórica, e, quando trabalhada pode evoluir para a consciência genética. Outros estudiosos negam essa hierarquização, acreditando que essas consciências apenas são distintas.

O problema que encontramos quando abordamos essa incrível teoria, diz respeito à consciência histórica tradicional. Segundo Rüsen, a consciência tradicional tem como base a tradição, a repetição dessas práticas que tem como objetivo organizar o pensamento histórico do indivíduo, que, ao negar essa tradição se vê confuso e desorientado, afinal, tudo que ele aprendeu foi ensinado a fim de que pudesse reproduzir, sem essa estabilidade o indivíduo tem dificuldade em organizar o pensamento.

Pois bem, proponho aqui uma pequena discussão baseada na minha experiência em sala de aula como bolsista do Projeto de Bolsa de Iniciação à Docência. O projeto do qual eu fazia parte tinha como objetivo fazer valer o direito respaldado pela lei nº 11.645 de 10 de Março de 2008 (BRASIL, 2008), que torna obrigatório o ensino de conteúdos referentes a historia e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados. Durante essa experiência pude presenciar variadas cenas de racismo e discriminação contra o diferente. Crianças do ensino fundamental I reproduzindo comportamentos racistas e discriminatórios. Bebendo da perspectiva de consciência histórica proposta por Rüsen, essas crianças estão demonstrando uma consciência histórica de caráter tradicional, reproduzindo valores morais dos quais foram ensinadas.
Uma das funções da educação histórica, a meu ver, é o esclarecimento sobre temas nebulosos que afetam diretamente o modo em que vemos o mundo. Tenho muita dificuldade em acreditar na maldade do ser humano, acredito sim na ignorância. Não consigo imaginar que uma pessoa esclarecida, em sã consciência, possa defender a superioridade de algum indivíduo sobre outro baseado na tonalidade da cor da pele. É com pesar que proponho esse debate no presente texto, visto que esse tema já deveria ter sido superado há muito tempo, mas, nós como professores devemos assumir o compromisso de corrigir essas grandes falhas da espécie humana.

“A questão do racismo deve ser apresentada à comunidade escolar de forma que sejam permanentemente repensados os paradigmas, em especial os eurocêntricos, com que fomos educados. Não nascemos racistas, mas nos tornamos racistas devido a um histórico processo de negação da identidade e de “coisificação” dos povos africanos. E a luta contra o racismo, em nosso país, vem possibilitando que sejam discutidos temas significativos para a compreensão de todo esse processo, mostrando a resistência dos africanos e seus descendentes, que não se submeteram à escravidão, que se rebelaram e que conseguiram manter vivas as suas tradições culturais.” (MEC, 2006, p.56).

Inspirado no brilhante texto escrito por Isabel Barca (BARCA, 2004) sobre a aula oficina, elaborei um pequeno esquema metodológico com o objetivo de desenvolver a consciência histórica desses indivíduos, e desse modo, amenizar esse cenário lastimável de racismo. Barca propõe um trabalho com fontes diversas sobre uma mesma temática a fim de que os estudantes produzam uma narrativa baseada nas diferentes versões da história.

Pensando especificamente na questão racial, proponho um trabalho quase antropológico de imersão cultural. Mas de quê modo isso seria possível em sala de aula? Através das diferentes linguagens e tecnologias de ensino.  Com o uso de imagens e vídeos, mostraremos aspectos do pitoresco das diferenças culturais. Ao trabalhar com o ensino fundamental é comum um choque cultural, um impacto, um estranhamento em um primeiro momento. Após a exibição dessas imagens passaremos ao levantamento de questões e elaboração de atividades para que os alunos possam expressar o seu pensamento individual sobre a temática. Em seguida, nós, como profissionais da educação, deveremos analisar cuidadosamente as respostas elaboradas pelos estudantes a fim de localizar as obscuridades, anacronismos e estereótipos expressos pelos educandos, a fim de explicar o que for possível, mas, o mais importante dessa atividade é a afirmação de que não tem problema em ser diferente. Na segunda aula a educação histórica virá cumprir com o seu propósito; trabalhar em cima dos pontos obscuros. O professor deverá organizar sua aula de acordo com a demanda da turma, mas, é necessário que algumas aulas busquem tratar do processo da escravidão, procurando sensibilizar os estudantes a fim que percebam o quão desumano, terrível e tenebroso foi esse período no Brasil. Esse é um ponto que pode ser trabalhado em parceria com museus e instituições, visitas a casas de memória e até mesmo a exibição de documentários e vídeos podem facilitar esse procedimento.

Para além da escravidão, o professor deve cuidar para não retratar as pessoas escravizadas como passivas durante o período da escravidão, é necessário falar sobre os espaços de sociabilidade e intersubjetividades, lembrando que a cor da pele não configura nenhuma homogeneidade, inúmeras etnias vieram para o Brasil, precisamos ter cuidado com os equívocos provocados por generalizações. Não devemos tratar o negro somente como um povo que vive o reflexo da escravidão. Precisamos estudar, respeitar e valorizar as diferentes culturas, as religiosidades, as raízes. Durante todo esse período os estudantes deverão ser ouvidos, avaliados e diagnosticados (na perspectiva da avaliação diagnóstica).

Sugiro o uso da música para tratar do tema. Por mais triste que possa parecer o conceito de “cidadania lúdica” utilizado por Elisa Nascimento em seu texto(NASCIMENTO, 2001, p.123), no qual analisa o processo histórico em que foram submetidos os negros no Brasil, reconhecendo que infelizmente o lugar em que as pessoas de pele negra são atribuídas na sociedade no período pós-abolição se limitou ao espaço das artes, culinária, carnaval e esportes. Acredito que esse pode ser um caminho a ser explorado, buscando escutar o que essas pessoas tem a dizer sobre a sua história.

Juntamente com a discriminação e invisibilização do negro, a discriminação passou a marginaliza-los e julga-los criminosos. Para desmistificar essa falsa visão, sugiro a utilização de canções do grupo Racionais Mc’s, como as canções: “O Homem na Estrada”(2001), “Periferia é Periferia” (1997), “Juri Racional”(1991), “Fim de Semana no Parque” (1993), e inúmeras outras que utilizam uma narrativa autoexplicativa acerca da marginalidade, assumindo uma postura crítica, explicando como a sociedade caminhou para a exclusão e segregação do povo negro. Como aponta Roberto Camargos, manter esse diálogo com o rap é algo legítimo.

“As músicas então, convertem-se em documentos por meios dos quais é possível pensar e refletir sobre uma época, desdobramento de uma postura que, no lugar de uma história dos objetos e das praticas culturais, lança se na direção de uma história cultural do social. Fazer isso em dialogo com o rap é algo legítimo, principalmente se o pesquisador entrar em sintonia com o que aponta Marcos Napolitano, ao afirmar que “entre nós, brasileiros, a canção [...] tem sido termômetro, caleidoscópio e espelho não só das mudanças sociais, mas sobretudo das nossas sociabilidades e sensibilidades coletivas mais profundas".” (CAMARGOS, 2015)

A ideia proposta aqui é uma dentre milhares já trabalhadas por profissionais muito mais qualificados do que eu para falar sobre o tema, mas, me senti no dever de fazer algo para auxiliar na transformação do cenário tenebroso e racista que enfrentamos nos dias atuais. Ademais, é importante socializar ideias e conceitos a fim de caminhar para uma pátria livre de discriminação e preconceito. Devemos buscar uma solução educativa e pedagógica para lidar com essas questões, mas, se for necessário o código penal está aí para ser cumprindo e evitar que comportamentos desse tipo sejam aceitos na sociedade, conforme a Lei nº 12.735, de 2012.

“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.” (BRASIL, 2012).

Referências
Hemerson dos Santos Junior, acadêmico do 4º ano do curso de licenciatura em história pela UNESPAR campus União da Vitória – PR. Bolsista pelo projeto de iniciação cientifica financiado pela Fundação Araucária intitulado; linguagens e tecnologias para o ensino de história.

BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In. Para uma educação de qualidade: Atas da Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED)/ Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 \u2013 144.

BRASIL. LEI Nº 11.645, DE 10 DE MARÇO DE 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena", Brasília, DF, mar 2008, Disponível em: < http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2008/lei-11645-10-marco-2008-572787-publicacaooriginal-96087-pl.html>. Acesso em: 08 mar.2018.

BRASIL. LEI Nº 12.735, DE 2012. Altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Brasília, DF, nov 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12735.htm. Acesso em: 08 mar. 2018.

Marcos Napolitano, "pretexto, texto e contexto na análise da canção", em Francisco Carlos T. Silva (org.) História e imagem (Rio de Janeiro, UFRJ/Proin-Capes, 1998) p199. Apud in Oliveira, Roberto Camargos de, Rap e política: percepções da vida social brasileira. 1. ed. -São Paulo: Boitempo, 2015, p18.

Ministério da Educação / Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006.

NASCIMENTO, Elisa L. Sankofa: educação e identidade afrodescendente. In: CAVALLERO, Eliane. Racismo e anti-racismo na educação; repensando nossa escola. São Paulo: Ed. Selo Negro Edições, 2001.

OLIVEIRA, Roberto Camargos de. Rap e política: percepções da vida social brasileira. 1. ed. -São Paulo: Boitempo, 2015.

RÜSEN, Jörn. O desenvolvimento da competência narrativa na aprendizagem histórica: uma hipótese ontogenética relativa à consciência moral (In: SCHMIDT, Maria uxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão Rezende (org.) Jörn Rüsen e o ensino de História. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.


34 comentários:

  1. Bom dia. Gostaria de parabenizar seu texto, sua escolha temática e a forma como conduziu o debate, suscitando suas inquietações, aporte teórico e experiência prática. De início, devo dizer que concordo com suas colocações referentes ao ensino, ao conhecimento e os desdobramentos que a ausência dele acarretam nas relações sociais e, por assim dizer, no espaço escolar. Nesta acepção, sua narrativa me trouxe algumas inquietações, as quais, deixarei em forma de perguntas para fomentar o diálogo acerca das suas colocações: a primeira, refere-se aos casos mencionados por você em relação ao racismo e preconceito, pois fiquei pensando se eram atitudes e posturas conscientes do peso que carregam como tal, ou práticas emuladas e sem essa conotação? Como os casos foram resolvidos? Em segundo lugar, como você avalia a receptividade do corpo docente frente estas temáticas? Aqui não me refiro a aceitar ou refutar os temas, mas sim, a continuidade dos trabalhos no sentido de dialogar com os conteúdos curriculares da própria escola. Afinal, a premissa da Lei é que estas discussões não sejam realizadas como intervenção pedagógica, e sim, enquanto integrante e dialogando com as diferentes disciplinas - e não só com a história.
    Por vezes, as situações de preconceito e racismo se apresentam em diferentes eixos da sociedade, por exemplo, contra o ex-goleiro do Santos e um jogador da NBA que, por serem afrodescendentes, foram vítimas de racismo. Muitas pessoas defendem este tipo de prática através do argumento que "foi no calor do momento", "ah, no esporte é assim mesmo", "não foi para ofender", entre outras desculpas pífias. Em casos como este, de que forma os estereótipos podem ser quebrados a fim de que as pessoas tomem consciência de seus atos e do respeito que devem pelo 'outro'?
    Por fim, repensar a práxis em sala de aula é um exercício cotidiano, então, analisando sua prática educacional no tocante ao preconceito e racismo, o que você mudaria hoje se fosse realiza-la novamente?
    Att.
    Jessica Caroline de Oliveira

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    1. Boa noite, Jessica! Primeiramente quero agradecer o tempo e a dedicação para com a leitura do texto.
      Pois bem, acredito piamente que a educação é a chave para resolver esses conflitos sociais. Como se tratava de uma turma de ensino fundamental I, ou seja, eram crianças pequenas, não acredito na consciência dessas atitudes preconceituosas. As situações foram resolvidas durante as aulas mesmo, com o auxilio da professora Dr Kelly Benjamin Viana que assumia a coordenação do projeto naquele momento. Com relação a continuidade do projeto nas escolas, é uma questão bem triste... durante a execução do projeto teve um caso em que a mãe de um aluno foi até o colégio reclamar de nossas aulas dizendo que estávamos ensinando "macumba" para seu filho. É muito complicado... o dever de ensinar sobre a cultura africana e afro-brasileira não é somente da disciplina de história, existem diferentes maneiras de trabalhar essa temática dentro da matemática, geografia, língua portuguesa, ciências e etc. E com relação a ultima pergunta eu posso afirmar que mudaria muita coisas, busco sempre adequar a linguagem e a discussão para contemplar os anseios e carências de cada turma.
      Fico a disposição e agradeço a sua participação.
      Espero ter respondido as questões

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  3. Boa tarde! Parabéns pelo texto Hemerson!
    Tenho algumas considerações sobre alguns termos utilizados no texto. Quando se refere à população afrodescendente, neste caso os/as alunos/as, chegou a dizer "não tem problema em ser diferente". Penso que a questão racial vai além de uma abordagem antropológica. O que constituiu o negro como "diferente" historicamente, senão o próprio racismo? Como partir de um referencial "eu e o outro" para tratar a questão racial no Brasil, se a maioria da população é negra (seja preta ou parda)?
    Outra inquietação é quando foca sua análise na questão do processo escravista e na crueldade envolvida. Fato histórico, sem dúvida. Mas no dever do/a educador/a diante da educação étnico-racial, no trabalho de desconstrução dos discursos e hábitos racistas, por que não focar a análise na resistência e no que foi feito da população afro-brasileira após abolição, nas formas estruturais e narrativas de manutenção do racismo "à brasileira"? Por fim, devemos nos encarregar, como educadores, de construir uma educação étnico-racial e multicultural capaz de dispensar leis e códigos penais que simplesmente punem os racistas. Devemos pensar, antes, em como não "produzi-los" através de nossa prática educativa.
    Andreia Costa Souza

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    1. Boa noite Andréia!! Agradeço imensamente a sua contribuição e sou grato pelo tempo dedicado a leitura do texto.
      É evidente que os seres humanos são diferentes uns dos outros por diversos motivos, como por ex: a família, a subjetividade, o local onde viveu, as experiências pessoais, a altura, a cor da pele, gênero e por aí vai... ou seja, os seres humanos são diferentes e precisam aprender a respeitar essas diferenças.
      Quando propus uma trabalho "quase antropológico" para tratar a questão racial eu me referi à antropologia cultural, ao estudo das diversas culturas e etnias. Mas acredito que poderíamos tratar os aspectos biológicos sem problema algum, tendo em vista que as políticas racialistas ganharam muita força no XIX, influenciadas pelo darwinismo social culminando na segregação e incriminação das pessoas de cor de pele preta. Essas teorias merecem ser discutidas e desconstruídas no ambiente escolar para que os alunos tenham ideia do processo histórico que culminou na segregação, exclusão e invisibilização do povo negro. Essa questão biológica pode ser trabalhada em parceria com outras disciplinas, como a biologia, a fim de desconstruir a absurda e infundada tese do darwinismo social quee sustentou diversas políticas racialistas do Brasil e no mundo.
      Sem duvida alguma a questão da resistência dos povos negros é um ponto fundamental e que deve ser trabalhado nas aulas sim. Mas não devemos apagar da historia as questões que nos incomodam, houve um processo de violência absurda no regime escravista e as pessoas precisam ter consciência disso. O papel do professor de história não é contar um final feliz mas sim discutir sobre a realidade.
      É muito triste pensar que foi necessário uma lei para obrigar os profissionais da educação a trabalhar as questões referentes a cultura africana e afro-brasileira. A legislação mostra que nós vivemos num país extremamente desigual a ponto de desenvolver leis para combater a discriminação e garantir que o ensino da cultura africana e afro-brasileira nas escolas... triste mas necessário.
      Agradeço a participação e fico a disposição para qualquer duvida. juniorhemer@hotmail.com

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  4. A partir da análise histórica, observa-se que a diferença foi utilizada como pilar para a explicação da desigualdade de forma a naturalizá-la. Além disso, entende-se a relevância da consciência histórica dialogada através da narrativa, de forma a capacitar o aluno enquanto sujeito histórico. Nesse sentido, ressaltando o que foi dito acerca da importância da educação no combate à discriminação, você considera que as atitudes dos alunos citadas no texto estão ligadas às narrativas estabelecidas durante o processo educacional?
    Kelly Caroline dos Santos Vieira Gomes

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    1. Boa noite Kelly!
      Historicamente a diferença foi utilizada para justificar a desigualdade social, inclusive com políticas governamentais de cunho racialista, e é fundamental que tenhamos consciência da dinâmica desse processo para desconstruir falsos discursos, como é o caso do darwinismo social.
      Como se tratava de alunos do ensino fundamental I, acredito sim que essas atitudes estão ligadas ao processo educacional fortemente influenciado pelos pais, ou seja, os alunos reproduziam comportamentos.
      Agradeço pela participação e espero ter respondido

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  5. Boa noite. Inicialmente quero parabenizá-lo pelo texto e pela problemática de sua pesquisa.Realmente Hemerson, a educação é a nossa "luz no fim do túnel", para tentarmos diminuir as situações de racismo e de tantos outros tipos de preconceitos demonstrados por nossos alunos, devemos fazê-los repensar essas questões, tornando-os cidadãos mais conscientes. As músicas, sejam de que tipo for, funk, sertanejo, entre outras, mostram a realidade social em que determinados grupos estão inseridos, com certeza. Gostaria de lhe questionar se você já pensou ou pensa na possibilidade de analisar também as músicas na perspectiva de gênero, por exemplo, pois elas falam das mulheres como "objeto de consumo", que estão à mercê da violência como estupro, morte.As mulheres não são observadas como seres que possuem direitos, deveres, como qualquer outro cidadão. As mulheres negras, por exemplo, que são mais violentadas do que as mulheres brancas, podem ser analisadas dentro desta mesma realidade social dos homens negros, sendo assim, acredito que elas poderiam estar inseridas nesta mesma problemática colocada por você.


    Andrea Cristina Marques.

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    1. Boa noite Andrea! Fico muito grato pela contribuição e agradeço pelo tempo dedicado a leitura do texto.
      Sim, sem duvida essa é uma questão que merece atenção especial. É um campo muito amplo e que precisa ser analisado com mais cuidado. Eu apresentei um trabalho intitulado "o rap é machista?" no III Encontro de Gênero, Feminismos e Políticas Públicas, que ocorreu em União da Vitória -PR. Infelizmente o texto ainda não saiu, é um tema que eu tenho interesse e penso em concluir em breve. Busquei analisar a representação das mulheres nas musicas do grupo Racionais Mc's, foi/está sendo um trabalho bem bacana!
      Fico imensamente grato pela participação e fico a disposição para qualquer coisa.
      caso tenha alguma duvida ou queira saber um pouco mais sobre o trabalho que iniciei (mas infelizmente ainda não conclui ): ) pode me escrever que ficarei extremamente honrado em auxiliar no que for preciso
      juniorhemer@hotmail.com

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  6. Boa noite! Primeiramente quero parabenizá-lo pelo excelente texto escrito acima sobre o combate ao racismo e formas de discriminação. No texto é citado que o professor deve tratar mais das especificidades da cultura dos escravos trazidos para o Brasil (singularidade cultural). Será que dessa forma o aluno entendo as práticas culturais dos diferentes povos que aqui viveram, poderão numa perspectiva futura, deixar de lado estereótipos preconceituosos contra tal cultura?


    Milena Silvério Ferreira

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    1. Boa noite, Milena! Fico muito grato pela participação e agradeço o tempo dedicado a leitura do texto
      Acredito que a informação e a educação são as chaves para o fim do preconceito. Precisamo trazer informações a fim de democratizar o saber. Quando o estudante compreende a diversidade cultural o preconceito tende a diminuir e/ou se extinguir.
      Agradeço pela contribuição e espero ter respondido

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  7. Boa a sua iniciativa de propor essa discursão sobre essa temática, sempre é salutar esses momentos de aprendizagens, percebi na sua escrita um paradoxal no que transcrevo de seu texto destacando o que me inquietou, com relação ao seu pensamento baseado no de Rüsen quando menciona: "Bebendo da perspectiva de consciência histórica proposta por Rüsen, essas crianças estão demonstrando uma consciência histórica de caráter tradicional, reproduzindo valores morais dos quais FORAM ENSINADAS.(destaque meu)
    Uma das funções da educação histórica, A MEU VER (destaque meu), é o esclarecimento sobre temas nebulosos que afetam diretamente o modo em que vemos o mundo. Tenho muita dificuldade em acreditar na maldade do ser humano, acredito sim na ignorância. Não consigo imaginar que uma pessoa esclarecida, em sã consciência, possa defender a superioridade de algum indivíduo sobre outro baseado na tonalidade da cor da pele. Qual sua visão de reprodução do racismo, levando em consideração que podem esta geração ter SIDO ENSINADA ou podem pelos atos de seus pais (antepassados) de praticar o racismo e discriminação, essas crianças acabarem por reproduzir os atos de seus antepassados e com isso ddesenvolverem um sentimento e/ou atitude racista e preconceituosa?

    Sou Josué Viana da Silva, também contribuo com esse SIMPÓSIO

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    1. Boa tarde, Josué! Agradeço a participação.
      Pois bem, o ensinamento não acontece somente no ambiente escolar, o processo de ensino aprendizagem ocorre a todo momento com a praxis da vida. Logicamente a criança é fortemente influenciada por práticas e costumes do ambiente em que está habituada, seja no ambiente familiar, seja na escola, na rua, na igreja e etc... Como se tratava de uma turma de ensino fundamental I acredito que as crianças reproduziram atitudes que aprenderam em algum lugar. A sala de aula é também é um ambiente para desconstrução de estereótipos e preconceitos.
      Espero ter respondido a pergunta.
      Fico a disposição: juniorhemer@hotmail.com

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  8. Boa tarde. Excelente texto Hemerson, apresentou questões importantes como a relevância do conhecimento histórico para nosso cotidiano e a necessidade, como profissionais de História, de apresentar que as diferenças não devem ser encaradas com algo ruim, e também não podem ser tratadas de forma pejorativa, como infelizmente ocorre diariamente na sociedade brasileira e outros lugares ao redor do planeta. Porém, gostaria de propor algumas questões, tendo ênfase no segundo ponto destacado acima (diferenças individuais e coletivas), na esperança que tragam reflexões produtivas para debate do racismo: não seria profícua pensar que essas diferenças são mais culturais e sociais, do que definitivamente genéticas? Tendo em vista os resultados alcançados pelo Projeto Genoma Humano e com apoio de profissionais da Ciências Biológicas e da Antropologia, conjuntamente com a discussão histórica do conceito (desde suas origens até a sua proliferação),não seria possível desenvolver e promover projetos pedagógicos que debatam de forma aprofundada e científica o conceito de "raça humana"?
    Att.
    André Franco de Oliveira Rodrigues

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    1. Boa tarde, Andre! Agradeço imensamente a sua participação.
      Esse é um ponto muito importante, devemos sim promover e estimular projetos interdisciplinares que coloquem a temática em questão, não se deve atribuir essa responsabilidade somente a disciplina de história.
      Sabemos que durante o século XIX as políticas racialistas ganharam força, fortemente baseadas na teoria do darwinismo social. Infelizmente essas ideias ainda assombram a mentalidade de muitos brasileiros. O debate interdisciplinar para desconstruir esses estereótipos e preconceitos é extremamente importante!
      Agradeço mais um vez e fico a disposição para qualquer duvida

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  9. Boa tarde,
    Excelente trabalho, com as Leis 10.369/03 e 11.654/08 muitos debates a nível de Brasil foram travados com o objetivo de repensar o currículo,houveram algumas mudanças nas posturas pedagógicas, pois esses profissionais se sentiram mais seguros ao falar de temas dantes silenciados, pois as Leis davam certa segurança, ao apresentar orientações para utilização de filmes, museus como adequar essas propostas escolas que não possuem tais aparatos que é o caso do Brasil, uma vez que muitos professores desconhecem a prática de transposição didática, observo também que muitas das orientações que nós pesquisadores apresentamos é para preencher os requisitos acadêmicos não tendo na prática muita aplicabilidade, neste sentido como realçar tal situação?
    att.
    Jêibel Márcio Pires Carvalho

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    1. Boa tarde, Jêibel! Agradeço imensamente pela participação.
      Essa é uma questão a ser pensada. Recentemente desenvolvemos um projeto no qual visitamos todos os colégios estaduais da cidade de União da Vitória-PR para entender a disponibilidade de recursos e as condições de trabalho dos professores. O resultado da apuração foi bem diverso, mas foi possível constatar uma disparidade com relação a disponibilidade recursos didáticos digitais entre os colégios centrais e periféricos. A falta de investimento em educação é um fenômeno nacional, a falta de formação continuada dos professores também afeta diretamente o ensino.
      Pois bem, a discussão acerca da temática não fica restrita ao uso de tecnologias digitais e/ou visitas a museus. O professor pode utilizar textos, organizar debates, escutar a voz dos alunos que provavelmente já sofreram algum tipo de discriminação, pode também convidar representantes de comunidades quilombolas ou membros do movimento negro, lideranças religiosas... Enfim, existem inúmeras possibilidades para abordar a temática, o importante é que o tema esteja na ordem do dia nas escolas brasileiras.
      Agradeço a participação e espero ter respondido a questão.
      Fico a disposição para qualquer eventualidade: juniorhemer@hotmail.com

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  10. Quanto ao comportamento racista e discriminatório que você presenciou entre os alunos do Fundamental I, pois como você bem disse ao citar Rüsen eles estavam reproduzindo valores morais que lhes foram ensinados anteriormente, provavelmente exibindo comportamentos e valores ensinados por sua própria família, na minha experiência durante o meu estágio pude presenciar um aluno dizer que não gostava de estudar África, pois aquele "povo" era "macumbeiro", esse aluno provavelmente estava demonstrando um conhecimento que lhe foi ensinado por seus pais, a pergunta é, pode o professor competir com os pais de seus educandos indo totalmente na contramão dos valores tradicionais que eles foram ensinados desde cedo em casa? o quão difícil é essa tarefa?

    Att.
    - Denis Garcez de Oliveira.

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    1. Boa tarde, Denis! Agradeço a participação.
      Pois bem, a escola tem o dever de trabalhar essas questões indo contra o ensinamento da família ou não, essa é uma questão que precisa ser debatida sim, a escola também tem uma responsabilidade social, afinal o racismo é crime segundo a lei nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989.
      Agradeço a participação e espero ter respondido a pergunta

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  11. Eu realmente concordo em levar para aulas coisas sobre a época em que a escravidão era tenebrosa e mostra o quão péssimo era. Porém, por algumas experiencias de convívio, notei que algumas pessoas se sentem muito desconfortáveis em ver esse tipo de material. Como se falar sobre fosse comum mas vê-los os tornavam "reais demais" para eles. Como seria fazer uma ou mais aulas explicativas e com materiais para pessoas que se sentem mal assistindo e vendo como foi? O proposito seria os deixar sensibilizados, não torturados por cenas e detalhes do que aconteceu.

    THAYNA DE LARA DUBENA

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    1. Boa tarde, Thayna! Agradeço pela contribuição e pela leitura do texto.
      Esse é um ponto que merece uma reflexão. É preciso perceber o quanto nosso mundo é violento, os estudantes estão constantemente em contato com a violência. A televisão noticia assassinatos, chacinas, os filmes banalizam a violência, os meios de comunicação tratam a violência como algo normal. O papel do professor é discutir a realidade. Se para o aluno é uma "tortura" imagina para os escravizados que sentiam na pele, ou para as pessoas de pele preta que constantemente são discriminadas.
      Acredito que para minimizar esses efeitos é preciso que as escolas trabalhem a temática colocando sempre na ordem do dia essas questões.
      Espero ter respondido e estou a disposição para qualquer duvida.

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  12. Olá Hemerson dos Santos Junior, primeiramente gostaria de parabeniza-lo pelo excelente texto e temática escolhida, sabemos que na sala de aula, na grande maioria das vezes, o assunto sobre escravidão é passado de forma equivocada e estereotipada, auxiliando muitas vezes neste preconceito, que por vezes vem de casa dos alunos. Assim como, esse assunto só retorna para a sala de aula em datas como 20 de novembro, o qual é por vezes trabalhado de forma folclórica. sei que a lei está ai para nos auxiliar nesta temática em sala de aula, mas ainda encontramos muitos obstáculos e preconceitos que já vem enraizados de casa, e que, quando tocando no assunto muitos pais aparecem na escola. A minha pergunta se refere a como trabalhar esse assunto em sala, quando muitos dos alunos seguem determinados caminhos religiosos que auxiliam por vezes nesse preconceito exacerbado, por conta do debate sobre a religião afro brasileira que ainda sofre muito preconceito, devido a falta de conhecimento.
    att. Andréia Sznicer

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    1. Boa tarde, Andreia! Sou extremamente grato pela sua contribuição.
      A educação é a chave para solucionar essas questões, são diversas as maneiras de desconstruir esses estereótipos e essa não é a função somente da disciplina de história, é fundamental que esse trabalho ocorra de forma interdisciplinar.
      Agradeço a participação

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  13. Olá boa tarde.
    Muito bom mesmo o seu texto a sua escolha pelo tema é muito relevante e essencial falar desse assunto nos dias atuais. Mas é por um lado ruim ainda falar sobre isso, pois ainda há muito preconconceito e descriminalizacao em todos os ambientes da nossa sociedade homofobica e preconceituosa. Na sua fala é muito perceptível que você fala o que sente em alguns momentos e isso é muito legal parabéns. Em um momento você comenta sobre nao deixar os alunos olharem os negros como um povo que foi ou é totalmente passivo a escravidao e ao preconceito. As nossas criancas sao o futuro da nação e nao me canso de falar isso, e nao devemos parar acreditar que um dia essa mal ira acabar.
    Por fim, eu queria pergunta pra voce se essa maneira de mostrar aos alunos seria possivel em todas as escolas Brasileiras tanto particulares e ou públicas? Já é realidade essa pratica?
    Muito obrigada bjos

    Brígida Figueiredo Lima

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    1. Boa tarde, Brígida! Agradeço pela leitura e pela participação.
      Acredito sim na viabilidade da metodologia proposta, tanto para as escolas públicas quanto nas particulares. Sabemos que existem inúmeras escolas que possuem uma carência estrutural, inviabilizando assim a dinâmica mas o assunto pode ser debatido de outras formas.
      Espero ter respondido e agradeço a participação

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  14. A ADOÇÃO DE DIFERENTES FONTES DE PESQUISAS É ESSENCIAL PARA AS CRIANÇAS E PESSOAS DE BAIXA ESCOLARIDADE QUE REQUER UMA APRENDIZAGEM DE FORMA LÚDICA VISANDO APRIMORAR O PROCESSO DE ENSINO E MEMORIZAÇÃO ALÉM DE FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO CRÍTICO NO ALUNO, LOGO, A UTILIZAÇÃO DA ICONOGRAFIA, MÚSICAS, VISITA EM ARQUIVOS E MUSEUS PÚBLICOS AMPLIA AS POSSIBILIDADES DA APRENDIZAGEM E DO APRIMORAMENTO EDUCACIONAL.
    DE QUAL FORMA O PROFESSOR DEVE DESEMPENHAR PARA A INCLUSÃO DO ALUNO, DA ESCOLA, DOS PAIS E COMUNIDADE NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO CULTURAL VISANDO COMBATER ESSE PRECONCEITO DE ESTERIÓTIPO PRESENTE NA SOCIEDADE?

    ATT,

    JÁYSON FELLYPE RIBEIRO PRADO

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  15. Parabéns pela iniciativa. seu texto me remete ao que Chimamanda Adichie diz sobre "o perigo de uma unica história", eurocêntrica, elitista e branca. Em sua opinião, há uma negação do Brasil em se reconhecer racista? tendo em vista que a população brasileira não se reconhece como racista, mas conhece alguém que é ou já praticou.

    Lorena Raimunda Luiz

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    1. Boa tarde, Lorena! Agradeço a participação.
      Essa negação a respeito do racismo no Brasil é evidente. Isso também é uma construção histórica que silenciou os debates sobre essa questão, durante muito tempo houve esse silenciamento afirmando que "todos são brasileiros". Esse fato agravou ainda mais a situação.
      Espero ter respondido e fico a disposição p qualquer duvida: juniorhemer@hotmail.com

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Como proceder em ambientes educacionais que deviam educar e transformar um cidadão, e faz totalmente o contrário, o discrimina e o rebaixa para uma condição de inferioridade dentro do ambiente escolar?

    Rafael Sousa Nogueira

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  18. Boa tarde ótimo tema um dos meus preferidos. Considerando Nelson Mandela e martin Luther King, que ambos lutaram para os direitos civis dos negros e o fim do apartheid, e considerando também a criação de certos favoritismos como as "cotas" que para muitos o sistemas faz uma diferença entre os candidatos; Como podemos nos dias atuais conscientizar nossos alunos desde cedo sobre a igualdade social?
    Grata
    Talita Souza da Rocha Rebello

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  19. Iamília Brito de Oliveira13 de abril de 2018 às 15:04

    Boa noite, o tema do seu artigo é muito relevante. Sabemos que o racismo está presente em todos os lugares, até mesmo na escola, e infelizmente não só os alunos tem esse tipo de atitude, alguns docentes também tem atitudes racistas e preconceituosas. Com certeza a Educação pode mudar essa realidade. E o professor como mediador do conhecimento tem papel fundamental nesse processo, juntamente com a familia. Diante disso, como o professor deve se comportar diante de atitudes racistas de seus alunos? E se a situação for contrária como os pais e responsaveis pelo educaneducandário devem agir diante de um professor racista? São situações da nossa realidade. E que muitas vezes são vistas como algo comum. E que marcam considerávelmente a vida de pessoas que sofrem com essas atitudes.

    Iamília Brito de Oliveira

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  20. Olá Hemerson, primeiramente parabéns pelo texto e pela escolha do tema, muito relevante em nossa sociedade. Achei muito importante seu trabalho, pois recentemente fiz um trabalho sobre a inserção dos negros em clubes de origem alemã e vi muito evidenciado o preconceito histórico enraizado nas colonias alemãs, onde no âmbito escolar a busca sobre o tema é quase nula, o que causa uma falta de preparo por parte dos alunos a lidarem com o preconceito do dia a dia. Você acha que com um bom preparo em nível escolar, conseguiremos desenraizar esse preconceito mesmo nas colonias alemãs}}

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  21. Olá Hemerson, primeiramente parabéns pelo texto e pela escolha do tema, muito relevante em nossa sociedade. Achei muito importante seu trabalho, pois recentemente fiz um trabalho sobre a inserção dos negros em clubes de origem alemã e vi muito evidenciado o preconceito histórico enraizado nas colonias alemãs, onde no âmbito escolar a busca sobre o tema é quase nula, o que causa uma falta de preparo por parte dos alunos a lidarem com o preconceito do dia a dia. Você acha que com um bom preparo em nível escolar, conseguiremos desenraizar esse preconceito mesmo nas colonias alemãs}}
    Abraço e bom final de semana.
    Júnior Henrique Ott

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